Corda de segurança para trabalho em altura: importância, tipos e melhores práticas

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A corda de segurança para trabalho em altura é crucial para garantir a segurança dos trabalhadores, sendo essencial também para a ancoragem, posicionamento e movimentação vertical. 

Sua escolha adequada, em conformidade com as Normas Regulamentadoras (NRs), é fundamental para prevenir acidentes e assegurar máxima proteção. 

Para isso, é recomendável conhecer a especificação de cada corda para trabalho em altura, que é o que vamos mostrar neste conteúdo hoje.

Acompanhe!

Qual o tipo de corda para trabalho em altura?

A escolha do tipo de corda de segurança para trabalho em altura depende do contexto da atividade e das regras de segurança aplicáveis.

Para trabalhos em andaimes ou situações que demandam maior estabilidade, cordas estáticas podem ser mais apropriadas, já que proporcionam menos elasticidade e melhoram a posição do trabalhador.

Falaremos sobre esses modelos para você conhecer melhor e fazer uma boa escolha:

Corda NR18

Qual o tipo de corda para trabalho em altura?

A corda de segurança NR-18 foi desenvolvida para uso em Cadeira Suspensa É usada para a segurança em cadeiras suspensas, que proporcionam o acesso a locais elevados para trabalhos de manutenção, pintura ou limpeza predial. 

Essas especificações seguem a publicação da Secretaria de Inspeção do Trabalho / Diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, inserido na Norma Regulamentadora 18 – Portaria nº 13 de 09 de julho de 2002.

Corda semi-estática (NR35)

A Corda semi-estática é um tipo usado em atividades nas quais a prevenção de queda é de suma importância, mas também pode ser preciso lidar com forças moderadas de impacto.

Isso as torna adequadas para diversas atividades, como resgate em altura, acesso por cordas e outros trabalhos realizados nessas condições.

Para garantir a eficácia e segurança deste modelo, é necessário que o trabalhador esteja constantemente posicionado abaixo do ponto de ancoragem. 

Isso se deve ao fato de que a corda apresenta uma elasticidade de 2% em condições normais de carga, podendo estender-se até 20% em casos de impacto severo.

Leia também: Fator De Queda NR 35: Entenda O Conceito, Cálculo E Dicas Práticas

Corda dinâmica (ou elástica)

Corda de segurança para trabalho em altura: conheça os tipos

Entre as opções de cordas de segurança para trabalho em altura, este modelo é amplamente preferido por escaladores, já que sua principal função é absorver a energia em caso de queda. Em condições normais de carga, a corda pode esticar-se entre 7% e 10%.

No entanto, em situações de carga de choque, esse estiramento pode atingir entre 40% e 60%. Isso explica, entre outros motivos, por que esse tipo de corda é escolhido em cenários nos quais o ponto de ancoragem está localizado abaixo do usuário.

A compreensão dessas características faz parte essencial do treinamento para garantir o uso seguro e eficaz dessas cordas em ambientes de trabalho em altura.

Qual a espessura da corda para trabalho em altura?

Assim como o tipo de corda de segurança para trabalho em altura, a espessura dela depende de diferentes fatores, como:

  • tipo de atividade;
  • carga;
  • normas de segurança;
  • condições ambientais.

É possível encontrar uma boa variedade de diâmetros de corda para trabalho em altura. Por exemplo, cordas com diâmetros entre 10 mm e 13 mm são comuns para muitas aplicações. 

Diâmetros menores podem ser mais leves e fáceis de manusear, só que podem ter uma capacidade de carga menor. Diâmetros maiores, por outro lado, podem ser mais robustos, mas também mais pesados.

Então, qual a melhor corda para trabalho em altura?

A resposta é que não existe uma única corda melhor, porque a escolha vai variar conforme a natureza específica da atividade, os requisitos de carga, as condições ambientais e as normas de segurança aplicáveis. 

Quem regulamenta o acesso por cordas no Brasil?

O acesso por cordas no Brasil é fiscalizado e orientado pela Associação Comercial de Acesso por Corda Industrial (IRATA BRASIL). Basicamente, uma autoridade independente que regula e supervisiona essas atividades para garantir a segurança aos profissionais.

A IRATA estabelece diretrizes rigorosas, normas de segurança e procedimentos operacionais para as empresas e profissionais envolvidos nessa prática.

Além disso, ela oferece programas de certificação e treinamento para assegurar que os trabalhadores estejam devidamente qualificados e atualizados quanto às melhores práticas.

Em síntese, a fiscalização e orientação fornecidas pela IRATA visam assegurar tanto a proteção dos profissionais quanto a eficiência das operações de acesso por cordas.

Vantagens e benefícios do uso da corda de segurança

O uso da corda de segurança oferece inúmeras vantagens e benefícios para trabalhadores envolvidos em atividades em altura.

Conheça as principais:

Proteção da integridade física

A corda atua como um mecanismo crucial na prevenção de acidentes, o que reduz consideravelmente os riscos de quedas e outros acidentes de trabalho em altura.

É como se as cordas oferecessem uma camada extra de proteção aos profissionais que atuam nessas atividades.

Adaptação a diferentes ambientes de trabalho

As cordas de segurança são projetadas para se adaptar a uma variedade de ambientes de trabalho, desde construções industriais até ambientes naturais. 

Isso é uma vantagem, porque proporciona mais flexibilidade e versatilidade para a execução de tarefas em alturas elevadas.

Conformidade com normas e regulamentos

Por fim, o uso de corda de segurança para trabalho em altura assegura conformidade com as Normas Regulamentadoras determinadas por órgãos especializados.

Ao seguir as normas específicas para o uso de cordas em trabalhos em altura, as organizações demonstram responsabilidade legal e compromisso com a segurança dos colaboradores.

E tem mais, estar em conformidade com as NRs é importante para evitar penalidades financeiras e preservar a reputação da organização perante seus colaboradores e o público em geral. 

Como você viu, as cordas de segurança para trabalho em altura são equipamentos de proteção fundamentais para essas atividades, certo?

Se você conferir a loja da Innova Safety, verá que oferecemos uma enorme variedade de modelos diferentes do produto para que você possa escolher.

Confira o catálogo de cordas de segurança para trabalho em altura da Innova Safety!

Para finalizar

No geral, as cordas de segurança para trabalho em altura são itens essenciais para assegurar a integridade e a segurança dos trabalhadores envolvidos, bem como garantir a conformidade com as Normas Regulamentadoras estabelecidas.

A versatilidade das cordas, ao se ajustarem a variados cenários, proporciona aos profissionais a confiança necessária para enfrentar desafios específicos de cada função.

E enfim, ao investir em cordas de segurança de qualidade e manter práticas operacionais alinhadas com normas específicas, as empresas minimizam riscos de acidentes como também cultivam uma cultura de eficiência e segurança na organização.
Para encontrar cordas e demais equipamentos de proteção de qualidade e por um preço acessível, considere a Innova Safety como uma das melhores opções do mercado!

Qual a diferença entre corda dinâmica e semiestática?

Dinâmica absorve energia em quedas e é indicada para escalada com liderança – atende à norma EN 892/UIAA. Semiestática tem alongamento baixo e é indicada para rapel, progressão e trabalho em altura – atende à EN 1891 (tipos A e B). Não substituem a função uma da outra.

Para escalada em via esportiva, qual corda escolher?

Uma corda dinâmica simples (single) entre 9,5 e 10,2 mm, com comprimento típico de 60 m para a maioria das vias esportivas. Verifique o comprimento da via e a necessidade de lower-off seguro ao descer.

Para rapel recreativo, posso usar corda dinâmica?

Pode, mas o alongamento aumenta a sensação de “elástico” e o consumo de equipamento. Para rapel dedicado a recomendação habitual é corda semiestática EN 1891, que oferece controle e eficiência nos descensores.

Qual corda usar em canionismo?

Normalmente semies tática EN 1891 com diâmetro entre 9 e 10 mm, bainha resistente à abrasão e, quando possível, tratamento hidrofóbico. O comprimento depende dos lances de rapel do cânion e reservas de segurança.

E para trabalho em altura e acesso por corda?

Cordas EN 1891 tipo A com diâmetro compatível aos dispositivos de progressão, com linha de trabalho + linha de vida independente. Observe procedimentos, ancoragens e proteção de bordas.

Qual diâmetro escolher?

Depende do uso e dos dispositivos. Em geral: escalada dinâmica 9,2–10,5 mm; rapel/canionismo 9–10 mm; trabalho em altura 10–11 mm. Confirme a compatibilidade com freios, blocantes e descensores do seu sistema.

O que significam “single”, “half” e “twin” nas cordas de escalada?

Single – usada sozinha, mais comum no esporte. Half – usada em dupla passando mosquetões alternados, útil em vias sinuosas e alpinas. Twin – usada em par no mesmo mosquetão para reduzir impacto e oferecer redundância em ambientes alpinos. Sempre siga a marcação do fabricante.

Posso liderar escalada com corda semiestática?

Não. A semiestática não absorve quedas de liderança de forma segura. Para liderar, use apenas corda dinâmica EN 892.

Qual comprimento comprar?

Depende do local: 30–40 m para vias curtas e top-rope indoor; 60 m é o padrão em muitas áreas esportivas; 70–80 m para setores com lances longos. No canionismo e rapel, some margem para montagem de ancoragens e manobras.

Como armazenar e limpar a corda?

Guarde limpa, seca, protegida de UV e químicos. Lave em água fria com sabão neutro quando necessário e seque à sombra. Evite contato com solventes, combustíveis e baterias.

Quando aposentar minha corda?

Após queda severa, contaminação química ou dano visível na alma/bainha. Mesmo sem eventos, fabricantes sugerem intervalos máximos de uso que variam por intensidade. Siga o manual da sua corda.

Como proteger a corda em bordas e arestas?

Use protetores de corda, direcione a passagem para reduzir atrito, utilize mosquetões/roldanas adequados e reposicione ancoragens quando possível.

Tratamento “dry” faz diferença?

Sim, principalmente em ambientes úmidos, neve e canionismo. O tratamento reduz a absorção de água, ajuda no manuseio e na durabilidade. Verifique se o uso pretendido realmente exige essa característica.

Minha corda é compatível com meu descensor/freio?

Consulte sempre a faixa de diâmetro indicada pelo fabricante do dispositivo. Usar diâmetro fora da faixa pode causar perda de controle ou travamentos.

É melhor uma corda mais grossa para iniciantes?

Para escalada, diâmetros em torno de 9,8–10,2 mm oferecem durabilidade e manuseio previsível para quem está começando. Em rapel/canionismo, busque equilíbrio entre controle no descensor e peso/volume.

Quais nós devemos conhecer?

Para escalada: oito duplo para encordamento e pescador duplo para emendas de fitilhos/cordins. Para ancoragens e união de duas cordas no rapel, siga procedimentos do seu curso e boas práticas reconhecidas. Treine com supervisão.

 

 

A Innova Safety foi fundada com o propósito de produzir equipamentos de segurança para atividade esportiva e profissional. Nossa filosofia tem sido: “Inovar, ouvindo a opinião do público formador de opinião desenvolvendo produtos que vão ao encontro das necessidades do mercado”.

Respostas de 2

  1. As normas e especificações estão certíssima ,
    Uma explicação bem resumida do nosso trabalho irata

  2. Olá bom dia, a empresa teria Escada de corda de emergência Escada de bombeiro de varanda 3 a 20 m de segurança, escada multiuso para escadas de corda de emergência, escada de resgate de corda para janelas e varandas

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