O que é turismo de aventura?
A definição do Ministério do Turismo para essa prática é:
“Turismo de aventura compreende os movimentos turísticos decorrentes da prática de atividades de aventura de caráter recreativo e não competitivo.”
Quando o assunto são os recursos naturais para o turismo, somos o primeiro mundo, de acordo com a Organização Mundial para o Turismo e o Fórum Econômico Mundial de Davos.
O Brasil é um grande destino para as viagens na natureza e para as atividades da vida ao ar livre. De norte a sul, de leste a oeste, o país oferece paisagens incríveis, inúmeros Parques Nacionais, diversidade de culturas e muitos destinos para serem explorados.
E para aproveitar tudo isso, diversas atividades em terra, na água e no ar estão à disposição dos viajantes. Vale lembrar que as atividades de ecoturismo e turismo de aventura, apesar de usarem em suas práticas os chamados “esportes de natureza’, não são necessariamente esportes radicais, pois quando realizados com profissionalismo e respeito a legislação, são atividades divertidas, seguras e adequadas ao uso recreativo para todos.
Conheça as principais atividades em altura relacionadas a Turismo de Aventura:
Tirolesa
“Produto em que a atividade principal é o deslizamento do cliente em uma linha aérea ligando dois pontos afastados na horizontal ou em desnível, utilizando procedimentos e equipamentos específicos” (ABNT). É um deslocamento rápido cujo deslize ocorre com o auxílio obrigatório de roldanas, mosquetões e uma cadeirinha de alpinismo. A velocidade depende do peso do praticante e da tensão e inclinação do cabo. Existe a tirolesa seca e a molhada, quando permite que o praticante toque a água.
Como a tirolesa oferece o raro privilégio de sobrevoar vales, rios, lagos, cachoeiras ou matas com segurança, logo caiu nas graças do turismo de aventura. No Brasil, tem se multiplicado nos parques de aventura, onde faz enorme sucesso entre as crianças. A atividade tem tudo para agradar aos iniciantes, pois não exige esforço físico nem conhecimento técnico. Com a tirolesa, todos – inclusive pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida – podem experimentar a sensação de voar. É diversão garantida.
Rapel
Segundo a ABNT, o rapel é o “produto em que a atividade principal é a descida, em ambientes secos, em corda utilizando procedimentos e equipamentos específicos.”
Do topo de um cânion ou de um paredão de pedra, tudo o que se vê é a mata ao redor e uma vista panorâmica de arrepiar. Há lugares assim que são mirantes. Mas eles podem ser muito mais do que isso. Basta ter cordas, mosquetões, cadeirinha e alguns outros equipamentos à mão, mais um bom condutor ao lado, e pronto: você pode descer o cânion por dentro, pendurado pela corda solta no vão, reparando em como a paisagem muda ao longo da brincadeira. Às vezes, só por cordas, é possível atingir lugares inexplorados que de outra maneira seriam inacessíveis.
A descida pode ser mais rápida e emocionante ou mais contemplativa – basta controlar a velocidade do deslizamento com as luvas e com o freio metálico onde a corda é enlaçada. Lá embaixo, no chão, outro condutor tensiona a corda para que ela fique esticada e permita uma descida mais segura. Além desse rapel no meio do abismo, chamado de negativo, há ainda o rapel em positivo, quando dá para descer apoiando-se os pés na rocha. É, basicamente, o caminho contrário daquele feito pelo escalador.
Arvorismo
“Locomoção por percursos em altura instalados em árvores ou em outras estruturas”. (ABNT)
Uma floresta de árvores frondosas já é fascinante quando vista de baixo. Imagine então como seria conhecê-la do alto da copa das árvores. Todos se divertem indo de árvore em árvore por meio de pontes de corda, escadas, redes e vários outros tipos de obstáculos. Tudo, claro, com muita segurança.
Canionismo e Cachoeirismo
Geralmente há uma confusão entre os dois conceitos. Mas o cachoeirismo trata-se da “descida de quedas d’água, seguindo ou não o curso d’água, usando técnicas verticais.” (ABNT). Configura apenas a descida de cascatas ou cachoeiras, sem o percurso extenso.
Já o canionismo engloba a “descida de cursos d’água usualmente em cânions, sem embarcação, com transposição de obstáculos aquáticos, horizontais ou verticais.” (ABNT). Nesta descida o participante transpõe cachoeiras, saltos, tobogãs e outros obstáculos naturais utilizando diversas técnicas de exploração – como rapel, flutuação, mergulho e saltos. O canionismo consiste em seguir o percurso traçado por um curso d’água no interior de um cânion, desde seu início até o seu final, o que pode incluir, ou não, descidas de cachoeiras.
Escalada
A escalada é definida pela ABNT como “ascensão de montanhas, paredes ou blocos rochosos”. Atividade praticada em duplas ou em grupo, abrangendo variadas modalidades: a escalada de pequenos blocos (boulder), falésias (via), grandes paredes rochosas, alta montanha e ainda em muros artificiais elaborados para tal.
Como um produto de turismo de aventura e recreação, as modalidades ofertadas vão de muros artificiais a falésias e paredes rochosas com grau de dificuldade baixo. A experiência de ascender verticalmente utilizando de seu próprio esforço faz com que esta atividade atraia muito adeptos. Quando praticada em ambiente natural ainda proporciona belas vistas a ser apreciada ao fim da atividade. A escalada é uma atividade bastante segura, com diversos equipamentos de segurança altamente desenvolvidos. É praticada a centenas de anos em todo o mundo por pessoas de todas as idades.
Todas as informações desse post foram baseadas no site oficial da Abeta (Associação Brasileira de Ecoturismo e Turismo de Aventura).
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